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A CIFF (Feira Internacional de Móveis da China) chega à sua 52a edição entre os dias 5 e 8 de setembro, em Xangai. De acordo com a organização, serão mais de 1,5 mil expositores de móveis residenciais, móveis para escritórios, para áreas externas, espaços públicos, acessórios e tecidos para decoração; além de maquinário para a indústria moveleira na Feira Internacional de Máquinas para Móveis e Madeira de Xangai.
O evento, que deve contar com 13 pavilhões, acontece em meio às tentativas de recuperação da economia da China, que teve um crescimento de apenas 0,8% entre o primeiro e o segundo trimestres de 2023. A feira, no entanto, tem perspectivas positivas, principalmente levando em consideração a edição que aconteceu em março.
Em uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo, há destaque para a retomada do setor de serviços, com a reabertura do país. O que aconteceu com o fim da política de covid zero. Mas, a mesma matéria informa que o desemprego entre os jovens continua em alta. E, ainda, que o setor privado ainda não recuperou a confiança para fazer novos investimentos.
O valor das exportações chinesas em junho também registraram queda em comparação ao mesmo mês do ano passado. E a venda de imóveis caiu 27% no mesmo período. Essa situação foi abordada anteriormente na Plataforma Setor Moveleiro, em uma matéria que discutiu se a desaceleração econômica do país abriria espaço para as exportações de móveis brasileiros.
Edição anterior da CIFF foi bem avaliada
A edição anterior da CIFF aconteceu em duas fases, de 18 a 21 e de 28 a 31 de março de 2023, no Complexo Pazhou, em Cantão (Guangzhou). De acordo com informações da organização, “houve aumento significativo na qualidade e quantidade de expositores e visitantes”, liderando, dessa forma, as tendências de desenvolvimento futuro da indústria e mostrando a “competitividade internacional” da indústria de fabricação de móveis da China.
- Veja também – Feiras de móveis: quantidade ideal ou excessiva?
Ao todo, compareceram mais de 380 mil visitantes de 166 países e regiões. E a área de exposição teria voltado ao patamar de 2019, últimos eventos realizados antes da pandemia da covid-19.
A CIFF em meio à recuperação do país
A agência de notícias do país, a Xinhua, informa que o crescimento econômico da China “continua rápido apesar dos desafios no país e no exterior”. O governo está estendendo medidas de apoio para aumentar a confiança, garantir a recuperação sustentada e promover o desenvolvimento de alta qualidade, dizem os comunicados.
Nesta semana, entre as notícias, também esteve a redução das taxas de juros de facilidade constante (SLF, em inglês) pelo Banco Central. A SLF serve como um canal para atender às necessidades de liquidez das instituições financeiras, que podem contrair empréstimos usando títulos qualificados e outros ativos de crédito como garantia.
O mercado moveleiro chinês
Diante de tudo isso, informa a Mordor Intelligence, há previsão de que a indústria de móveis da China cresça 7% até 2028. As informações são do relatório Crescimento, tendências, impacto da covid-19 e previsões (2023-2028). A companhia lembra que além de a indústria moveleira do país estar entre as maiores do mundo, lá também está um dos maiores mercados consumidores, em função do grande número de habitantes.
“Urbanização, crescente desenvolvimento imobiliário, forte crescimento do PIB, estabilidade econômica no país são alguns dos outros principais fatores que atribuem ao crescimento da indústria moveleira na China”, diz o relatório da Mordor.
Outro fator apontado para a perspectiva positiva em relação ao mercado é a evolução do comércio eletrônico. “Os portais de e-commerce possuem ótimos recursos para atrair clientes digitais e oferecer novas opções de crescimento para varejistas de móveis”, informa o relatório.
Entre estas plataformas, estariam sites como Alibaba, JD.com e Made-In-China. De acordo com as estimativas, a China lidera as vendas de móveis online globalmente. Os valores são estimados de mais de US$68,6 bilhões, segundo dados de 2019.
Contribui também para a venda de móveis fabricados no país a tendência crescente de pessoas morando sozinhas, com pico em 2030, segundo o documento.
Exportações em alta
A China também é um dos maiores exportadores de móveis de madeira, de acordo com dados da Administração Geral das Alfândegas da China. O valor das exportações de móveis e peças chinesas em 2018 foi de US$ 53,69 bilhões. Alguns dos principais países para os quais a China exporta móveis incluem a União Europeia, Estados Unidos, Hong Kong, Japão e Vietnã. O país também importa móveis de países como Itália e Alemanha.
Dados do CSIL (Centro para Estudos Industriais), da Itália, também comprovam que a China continua a ter uma posição dominante no mercado global, sendo o maior fabricante e exportador de móveis do mundo, com produtos de móveis chineses chegando a mais de 200 países.
O site da CIFF destaca, ainda, que a China é um mercado crucial, cada vez mais aberto ao comércio e a acordos de colaboração, em particular com a Europa e os Estados Unidos. Nos últimos 10 anos, o aumento médio anual da produção e exportação chinesa de móveis foi de +4,5% e 5%, superando a média mundial.
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