Conjuntura de Móveis traz consolidado do 1º semestre de 2021… e, bem, para cada variação, uma ótica diferente

Trazendo os dados gerais do fechamento do primeiro semestre de 2021, tanto na indústria quanto no varejo de móveis no Brasil, a última “Conjuntura de Móveis” — relatório realizado pelo IEMI – Inteligência de Mercado para a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário, a ABIMÓVEL — revela leve recuo na produção moveleira no mês de junho, quando foram produzidas cerca de 31,3 milhões de peças. O montante representa uma queda de -1,2% em relação ao mês anterior, mas ainda é considerado um desempenho significativo para a indústria de móveis nacional, segundo a ABIMÓVEL, mantendo-se acima da casa dos 30 milhões de peças.

Com isso, apesar da queda na variação mês a mês, o acumulado do primeiro semestre, ou seja, de janeiro a junho deste ano, somou crescimento de +31,7% em comparação com o mesmo período no ano passado. Resultado superior ao acumulado até o mês de maio (+29,5%). Apontando, assim, certa consistência na indústria moveleira, que alcançou receita de R$ 6,6 bilhões em junho: recuo de -0,3% sobre o mês anterior e alta expressiva de +72,1% no acumulado do ano frente aos resultados do primeiro semestre de 2020, considerando a situação delicada vivenciada pela indústria durante a primeira onda da pandemia no Brasil.

Produção em volume de peças (milhões)

Por falar em valores, é importante ressaltar também o preço médio de produção de móveis no período, que foi de R$ 211,50 por peça em junho de 2021, de acordo com a Conjuntura de Móveis. Aumento de +0,9% em relação ao mês anterior e de +9,7% no ano.

Conjuntura de Móveis: Indicadores na indústria

Outros importantes indicadores na indústria se dão em relação à produtividade e ao emprego, com o último crescendo +0,3% no mês de junho sobre maio. Já no acumulado do ano houve aumento de +7,4% no volume de vagas ocupadas na indústria de móveis quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

O número de horas trabalhadas também foi maior em junho, tanto frente a maio do mesmo ano (+0,7%) quanto na comparação com o acumulado no primeiro semestre de 2020 (+21,7%). A produtividade do trabalho, no entanto, vivenciou queda de -1,9% na comparação mês a mês e de -3,7% comparando-se os primeiros seis meses deste ano aos do ano passado.

Quando o assunto é o investimento no chão de fábrica, porém, as importações de máquinas para fabricação de móveis apresentaram evolução positiva de +76,6% em julho de 2021 sobre julho 2020. Com segmentos — tal qual o de máquinas para fender, seccionar ou desenrolar — passando dos +300% de ampliação. “Ótimo indicativo para o futuro da indústria moveleira, que investe em tecnologia e atualização para atender com qualidade ao mercado nacional e também competir com eficiência no mercado global”, ressalta a ABIMÓVEL em comunicado de lançamento da “Conjuntura de Móveis – Edição de agosto com dados de junho e julho de 2021”.

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No próximo artigo aqui Plataforma Setor Moveleiro, nós compartilhamos também o panorama do varejo de móveis no Brasil, de acordo com os números levantados no relatório Conjuntura de Móveis. Enquanto isso, fique com um resumo dos principais indicadores. 

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