Conjuntura macroeconômica e a jornada de compra de móveis

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Tema de abertura do 3º PAINEL SETOR MOVELEIRO, que ocorreu em São José do Rio Preto (SP), durante a última edição da Movinter, feira de móveis organizada pelo SIMM (Sindicato da Indústria do Mobiliário de Mirassol), no final de junho, “Conjuntura macroeconômica e a jornada de compra de móveis” foi o mote da palestra apresentada por Newton Guimarães, Head da Fundação de Dados.

O palestrante usou a ocasião para revelar os resultados e insights de pesquisa inédita realizada pela Eucatex em parceria com a Fundação de Dados, que ouve a cada seis meses milhares de consumidores brasileiros que fizeram obras ou reformaram suas casas.

No último semestre, 51,8% deles também compraram móveis. Número que chegou a 64,8% no auge do isolamento social. Mas que ainda se mostra bastante expressivo e deve ser levado em consideração por industriais e varejistas, que, mais do que vender móveis, devem enfatizar um marketing  que demonstre oferecer soluções integradas para o lar.

Vale ressaltar que o varejo de móveis e eletrodomésticos, em termos reais, se encontra em média 10,6% abaixo do que se apresentava no último período pré-pandemia, fevereiro de 2020. Isso, de acordo com pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ainda assim, o segmento de móveis, excluindo-se os eletros, é a categoria atualmente com o melhor desempenho de vendas nos magazines, principal ponto de venda de mobiliário no Brasil, em especial quando falamos do mercado popular.

Jornada de compra de móveis: canais de venda

Mas esta não é a maior descoberta observada por meio dos resultados da pesquisa. Questionados sobre onde estes consumidores pesquisam antes de comprar, a revelação foi que, no geral, em primeiro lugar está o site dos magazines. Em segundo, o site dos próprios fabricantes.

Sim, o site dos fabricantes de móveis têm muito mais importância do que muitos um dia imaginaram. O que se tira disso, portanto, é que os industriais devem investir em comunicação, com sites de fácil navegabilidade e uma linguagem que converse não só com lojistas, mas com o consumidor final. Ou seja, com páginas que sejam informativas mas que fujam do discurso puramente técnico.

Marketing no setor moveleiro

Outro ponto importante a se observar é o papel das redes sociais. Enquanto os consumidores da classe C, entre vários meios, pesquisam, principalmente, no site dos magazines; aqueles na classe B pesquisam, em especial, no site das marcas fabricantes ou nos showrooms; já aqueles da classe A, pesquisam, majoritariamente, no site dos fabricantes e no Instagram.

Mais uma prova de que uma comunicação e um marketing alinhados e adequados são essenciais para as indústrias nos dias atuais. Estas, que são cada vez mais reconhecidas e apreciadas pelo público.

“Trabalhem suas marcas!”, ressalta Guimarães, que demonstra dados que indicam que 64,5% daqueles que compram móveis visitam as mídias sociais; 88% o agregado de mídias sociais, site dos fabricantes e o e-commerce; e 59,2%, um número menor, visita mídias offline e analógicas, como a ida a uma loja física ou o contato com revistas, propagandas ou programas na TV, folhetos impressos, entre outros.

E estes são apenas alguns dos dados e insights compartilhados por Newton Guimarães em parceria com a Eucatex durante o PAINEL SETOR MOVELEIRO e que se transforma, agora, em um webinar especial para o setor. Veja a seguir!

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