Desenvolvimento integrado de produto: Tem Receita?

O momento é de recuperação de mercado, de oportunidade e de resultados. Mas como otimizar o processo como um todo e cruzar a linha de chegada no melhor tempo? Desenvolvimento integrado de produto! Quem fala mais sobre o assunto é Cláudia Lens – em mais um artigo exclusivo para a Plataforma de Negócios Setor Moveleiro

Estamos vivendo um momento onde muitas indústrias estão focadas no desenvolvimento de novos produtos. Porém, qual pode ser o impacto disso nos resultados? Bem, isso dependerá do caminho percorrido. Muitas vezes, a opção é acelerar no início e ganhar tempo, pensando-se em chegar mais rápido lá na frente. Isso inclui, então, usar “certos atalhos”, que nem sempre nos levam ao caminho esperado e podemos até correr o risco de nem mesmo chegarmos. Esse processo de desenvolvimento de produto está relacionado com a transformação de informações necessárias para a identificação da demanda, da produção e do uso do produto.

Mas, ainda, temos outra opção. Onde talvez a melhor estratégia seja considerar todo o percurso e balancear o esforço que será necessário para o resultado. Assim, o risco de fadiga, exaustão e até desistência serão reduzidos no processo. É mais ou menos esse cenário que buscamos quando aplicamos a metodologia DIP – Desenvolvimento Integrado de Produto. Em que o processo de transformação e geração de informações deve ser efetuado por uma equipe multidisciplinar. Ou seja, com os requisitos, restrições do produto e soluções ao longo das etapas devendo ser considerados ou pensados simultaneamente.

Viabilidade produtiva no desenvolvimento integrado de produto

De acordo com Coutinho e Ferraz (1994), o desempenho competitivo é condicionado por um vasto conjunto de fatores, que podem ser subdivididos em: internos à empresa; de natureza estrutural; pertinentes aos setores e complexos industriais; e de natureza sistêmica. Considerando esses fatores podemos dizer, então, que todas as ações de mudanças, quando necessárias, custam menos no início do desenvolvimento. E quanto mais se avança, portanto, maior o custo. Podendo comprometer, inclusive, a viabilidade do produto no processo produtivo.

Isso parece familiar em algum momento? Quantas vezes um produto foi abortado já em processo de produção por inviabilidade? No gráfico abaixo, temos as etapas e o quanto podemos comprometer o custo ao longo de todo o projeto.

Mas há receita para esse bolo?

Sim, e eu te convido a prepará-la comigo! O desenvolvimento de produtos exige empenho e organização. Com o resultado dependendo do foco na integração do time. Para isso, desde o princípio do projeto, devemos incluir todos os domínios de conhecimentos pertinentes como participantes ativos.

Para o DIP, afinal, temos alguns objetivos fundamentais, que apoiarão, então, no resultado final. Veja a seguir:

  • Otimização contínua do produto e do processo de produção;
  • Identificação de componentes de fabricação simples;
  • Redução do número de partes;
  • Intercambiabilidade entre modelos;
  • Antecipação de problemas de fabricação e montagem.

Quer entender mais sobre o Desenvolvimento Integrado de Produto? Vamos conversar!

 

Claudia Lens

Consultora Industrial – Design Estratégico e Engenharia da Produção
claudialens@hotmail.com
43.99915-6108

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