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Exportações de móveis chegaram ainda mais forte ao final de 2021

Em mais uma alta consecutiva, o Brasil exportou cerca de US$ 87,2 milhões (FOB) em móveis prontos e colchões apenas no penúltimo mês de 2021. Tal resultado representou um aumento de 35% no volume exportado em novembro do ano passado quando comparado com igual mês de 2020.

Com isso, o acumulado de janeiro a novembro chegou a +54,2% sobre igual período do ano anterior e +52,9% nos últimos 12 meses.

Os números fazem parte da última edição do “Monitoramento Mensal das Exportações de Móveis”, desenvolvido pelo IEMI – Inteligência de Mercado com exclusividade para os associados do Projeto Setorial Brazilian Furniture — iniciativa da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

A ABIMÓVEL, aliás, já havia revelado, no final do ano passado, dados preliminares do fechamento de 2021, que antecipam um avanço superior a 75% em volume e de mais de 48% em receita nas exportações brasileiras de móveis e colchões no consolidado de 2021. Veja mais dados em “Balanço Setor Moveleiro 2021: estabilidade ou desaceleração?”.

Exportações de móveis por linhas de produto

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“Na variação mensal, observou-se que a maior parte dos segmentos apresentaram crescimento quando comparado com novembro de 2020. Na contramão, no entanto, aparece somente o segmento de colchões, que registrou  queda  de 17% no mês”, pontua a ABIMÓVEL. Apesar da perda em volume, porém, a variação acumulada no ano pela categoria continua positiva, segundo o estudo: +38,2%.

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O destaque positivo, por sua vez, ficou novamente para as exportações de móveis de metal, que registraram um crescimento de 84,6% na comparação mensal, o maior entre todos os segmentos.

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Na sequência, os móveis estofados registraram o segundo maior avanço, +40,2% em novembro de 2021 sobre igual mês em 2020.

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Quando se trata da participação por linha de produto, contudo, os móveis de madeira continuam sendo o carro-chefe das exportações brasileiras de móveis, representando 85,6% do total exportado pelo País no setor; o que configura cerca de US$ 74,7 milhões (FOB) em receita. Na segunda posição aparecem os móveis estofados, com uma parcela de 9,5%. Já os móveis de metal e os colchões tiveram uma participação de 2,7% e 2,1% respectivamente, seguindo o mesmo ritmo dos meses anteriores.

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Oportunidades para móveis e colchões brasileiros na América do Sul

Com relação aos principais destinos das exportações brasileiras de móveis e colchões, nota-se, pelas tabelas acima, que os Estados Unidos são o principal importador de móveis brasileiros em três das principais categorias do setor, com exceção do segmento de colchões, que tem no Uruguai seu principal destino. No ranking geral, o Uruguai ocupa, aliás, a quarta colocação, com avanço de 33,5% no mês e de 36,8% no ano.

Por falar em países da América do Sul, aliás, as exportações para o Chile, que recebeu 9,7% do total de produtos exportados pela indústria moveleira nacional em novembro de 2021, continua em tendência crescente, assinalando aumento de 99,2% na variação mensal e de 186,4% entre janeiro e novembro de 2021.

“Outro país da região, o Equador também merece destaque nesta análise. Isto, por apresentar um dos maiores montantes recebidos do Brasil durante o período, subindo para a nona colocação no ranking geral”, ressalta a ABIMÓVEL. Ao todo, a exportação de móveis brasileiros para o Equador cresceu 155,5% em novembro, resultando num aumento de 117,8% no acumulado do ano. “Apesar do bom momento, porém, o país ainda possui uma baixa participação entre os principais destinos do mobiliário brasileiro. Com campo considerável, portanto, para a expansão dos negócios na área”, finaliza a entidade.

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