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Indicadores da produção industrial no Brasil

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Há alguns dias, nós divulgamos aqui os dados da última Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os dados compartilhados, destaque para o crescimento de 2,3% na produção industrial de móveis em setembro comparando-se ao mês anterior. Já no comparativo com agosto de 2019, o aumento foi mais representativo: 9,3%. Quem também divulgou os indicadores industriais do nono mês do ano foi a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com destaque ao setor moveleiro, que vigorou entre os que apresentaram maior crescimento no período – ficando acima dos 60 pontos de referência (numa escala de 0 a 100).

Publicação mensal que trata da utilização da capacidade instalada (UCI), expectativas sobre atividades industriais, produção, bem como a evolução no número de empregos e estoques, a última Sondagem Industrial divulgada pela CNI mostrou que as expectativas de demanda também seguem otimistas em todos os setores analisados em outubro. Com todos os índices situando-se, então, acima dos 50 pontos. Mais uma vez, o setor moveleiro aparece em destaque entre os mais otimistas.

Resultado por setor

Setor Evolução da produção UCI efetiva em relação ao usual Satisfação com situação financeira Expectativa de demanda
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 59,3 50,5 52,2 61,8
MÓVEIS 62,8 57,7 52,6 63,0

Fonte: CNI

Aliás, os resultados de setembro tanto para os índices de evolução da produção quanto para o número de empregados e utilização da capacidade instalada foram positivos para virtualmente todos os setores da indústria. Refletindo, então, o reaquecimento da economia produtiva como um todo. O que é um bom indicativo também quando falamos de outros segmentos ligados à cadeia moveleira. Tais como o segmento têxtil, o da madeira, de máquinas e equipamentos, entre outros.

Produção industrial geral

A exemplo do que vem acontecendo na indústria de móveis, a recuperação mais rápida e intensa do que prevista fez com que se melhorasse o caixa das empresas. Com o empresário, então, mostrando satisfação com a situação financeira e insatisfação apenas moderada com relação às suas margens de lucro. O acesso ao crédito está aparentemente mais fácil que nos dois trimestres anteriores, mas ainda é mais difícil que antes da pandemia, especialmente no último trimestre de 2019.

Contudo, mesmo com as seguidas altas na produção, os estoques seguem em queda e abaixo do desejado pela indústria. A falta ou alto custo de insumos tornou-se o principal problema enfrentado pelas empresas no terceiro trimestre. Com a elevada carga tributária, dessa forma, caindo para a segunda posição. Em tempo, a alta volatilidade e a intensa desvalorização do real em relação ao dólar americano, com efeitos nos preços de insumos, fez com que a taxa de câmbio saltasse da quarta para a terceira posição entre os principais problemas da indústria. Ainda assim, as expectativas dos empresários se estabilizaram em patamar elevado em outubro, revelando otimismo.

Drops Setor Moveleiro

E é o sobre o lado positivo dessa moeda, com especial foco à indústria moveleira, que Laércio Comar, CEO da ADDE – Indicadores de Apoio à Gestão, falou de maneira bastante concisa e pontuada no Drops Setor Moveleiro desta semana em nossa página no Instagram – aliás, se ainda não nos segue, não perca mais tempo e clique aqui!

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