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Índice de preços dos móveis acumula aumento médio de mais de 10% entre janeiro e maio

Enquanto os preços dos móveis vêm subindo no varejo, as vendas em volume de peças caíram 6,7% na relação do mês de abril de 2022 com abril de 2021 dado mais recente. No acumulado do quadrimestre, o indicador registrou uma variação também negativa, na ordem de -3,2%.

Com isso, nos últimos 12 meses até abril deste ano, a queda no volume de vendas de móveis no varejo nacional foi de 7%, segundo os dados levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgados aqui na última semana apontando aumento no ritmo de perda da categoria  — clique para ler.

Faturamento subiu no varejo 

Tratando-se da receita de vendas no período, no entanto, em abril houve aumento no comparativo com igual mês no ano passado: +7,8%. 

Resultado que se reflete no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, com o comércio de móveis no Brasil crescendo 10,6% no período sobre iguais meses em 2021.

Nos últimos 12 meses até abril, o avanço no faturamento da categoria no varejo foi de 4,6%. O que não é necessariamente positivo, como sabemos.

Índice de preços dos móveis

O resultado acompanha a alta nos preços dos produtos acabados devido, entre outros motivos, à escalada inflacionária que atinge todas as etapas da cadeia moveleira, chegando nas portas das fábricas e, consequentemente, no varejo.

Segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE, os preços nacionais de mobiliário apresentavam aumento de 1,60% em abril de 2022 frente ao mês anterior. No acumulado do ano, o índice registrava acúmulo de 8,51%.

No mês seguinte, maio, novo aumento. Enquanto a variação do IPCA nos cinco primeiros meses de 2022 foi de 4,78%; o índice de preços sobre o mobiliário avançou 10,12% no período, com segmentos, como o de móveis para salas de estar e cozinhas (alguns dos mais procurados) ultrapassando a casa dos 11% de aumento.

Nos últimos 12 meses até maio de 2022, o IPCA geral no Brasil acumulou aumento de 11,73%. Quando falamos no mobiliário, os preços puxados pela inflação chegaram a crescer 21,2% em igual comparação.

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