Décadas atrás, no período dos grandes festivais de música brasileira, um nome se destacou devido às suas composições “provocativas”. O seu nome: Geraldo Vandré. Em uma de suas letras, o artista escreveu: “Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”
Por mais que sua mensagem na época remetesse a um contexto político no qual eu particularmente não me enquadro, é inegável que esta frase tem usabilidade na vida, de modo geral, inclusive no mundo dos negócios e no setor moveleiro.
Vivemos, sim, dias incertos. Inseguranças nos sufocam, o medo do imprevisível nos assalta. No entanto, estamos em um desafio inarredável. É como se tivéssemos em um final de estrada sem ponte e precisássemos atravessar sem segurança de que conseguiríamos dar o salto suficiente e necessário.
Ainda fazendo uso desta analogia, recebemos a informação de que o caminho de volta foi implodido. Não existe mais. O que fazer? Bem, na linguagem do interior costuma-se dizer: “O que não tem remédio remediado está!”.
Nossa condição humana prioriza a zona de conforto. Mesmo sabendo dos altos riscos, a tendência da maioria é pisar no freio, aguardar um cenário mais favorável, sem considerar que este cenário, se vier, não estará disponível para todos.
Não existe nada de errado em ser prudente, precavido… aliás, são virtudes elogiáveis. No entanto, retornando à nossa analogia da estrada sem ponte e sem opção de retorno, deixar de decidir é uma decisão. Ninguém fica impune de qualquer consequência pelo simples ato de pisar no freio.
Sendo assim, cada um respeitando sua personalidade precisa escolher se prefere correr o risco de “morrer” parado ou lutando. É claro que o resultado final não precisa ser a “morte”, não deve ser, inclusive. Mas faz-se da intensidade a provocação e desta a reflexão.
Qual a sua escolha?