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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na manhã desta terça-feira (25/7), a prévia da inflação do mês de julho. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em -0,07%, puxado por quedas em Habitação e Alimentos e Bebidas. Resultado reforça, de fato, a expectativa de redução leve da taxa de juros.
A variação foi 0,11 ponto percentual em relação à taxa de junho, de 0,04%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,09% e, em 12 meses, de 3,19%, abaixo dos 3,40% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, a taxa foi de 0,13%.
Para o economista-chefe da Norte3, Renan Luquini, os números refletem as expectativas do mercado, mas ainda requerem atenção, em especial, devido à resistência dos preços dos serviços.
“É importante observar a evolução dos preços de serviços, que têm se destacado ao se manterem em alta enquanto o índice geral desacelera”, aponta. “Este cenário reforça a expectativa de que a economia brasileira está em um processo de recuperação gradual, mas ainda enfrentando desafios”, completa.
A queda nos preços dos alimentos, o desconto temporário na tarifa de energia elétrica e a redução no preço dos automóveis explicam o movimento do índice neste mês, explica Luquini.
O resultado de julho foi influenciado pelas quedas de Habitação (-0,94%) e Alimentação e bebidas (-0,40%), que contribuíram com -0,14 p.p. e -0,09 p.p, respectivamente. No lado das altas, o maior impacto (0,13 p.p.) e a maior variação (0,63%) vieram de Transportes.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 15 de junho e 13 de julho de 2023 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de maio a 14 de junho de 2023 (base).
Móveis em alta na prévia da inflação
O head da Fundação de Dados, Newton Guimarães, chama a atenção para o item Mobiliário, em que houve inflação de 0,17% entre junho e julho. No período anterior, a alta foi de 0,97%. “No entanto, permanece a tendência de desinflação, já detectada nas divulgações anteriores do IPCA, incluindo os principais itens relacionados ao grupo de bens para os lares das famílias”, explica.
Considerando o índice fechado, relativo ao mês de junho, no item Mobiliário a curva de tendência da inflação nos últimos doze meses decresceu pelo décimo mês consecutivo, passando de 9,8%, em maio, para 9,14%, em junho de 2023, reforça o especialista.
Guimarães conta, ainda, que o Mobiliário é o índice mais elevado, quando comparado com materiais de construção e eletrodomésticos. No item Reparos (cesta de materiais de construção, composta por 12 subitens/categorias de produtos + mão de obra), a curva de tendência da inflação nos últimos doze meses decresceu pelo nono mês consecutivo, passando de 4,7%, em maio, para 4,27%, em junho de 2023.
Por fim, no item Eletrodomésticos e Equipamentos (cesta de eletrodomésticos para os lares), a curva de tendência da inflação nos últimos doze meses, decresceu pelo décimo quarto mês consecutivo, passando de 2,37%, em maio, para 1,4%, em junho de 2023.
IPCA-15 indica queda da taxa de juros
Na avaliação do economista Renan Luquini, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduz a taxa de juros na próxima reunião, em agosto. Mas a queda acontece com cautela. “Embora os dados [da prévia da inflação] indiquem uma economia mais fortalecida, a previsão de redução da taxa Selic em agosto não muda. O corte deve ser de apenas 0,25 ponto percentual”, diz.
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Se os preços caírem mais do que o esperado, portanto, há uma maior chance de a inflação encerrar 2023 dentro da meta estabelecida, que é de 4,75%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual acima do centro da meta, que é de 3,25% para este ano.
Os impactos da queda da Selic, no entanto, não devem ser sentidos tão cedo, comenta Newton Guimarães. “Embora as condições estejam dadas para início do ciclo de redução da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC), as mudanças devem acontecer pelo aumento da confiança do comércio”, explica. “A melhoria efetiva acontece a partir de 2024”, completa.
Já o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), José Lopes Aquino, acredita em um novo momento para a economia brasileira. “Essa estabilização inflacionária e a queda dos juros diminui a corrosão da renda e favorece o poder de compra”, avalia. “Certamente a indústria moveleira também será beneficiada”, projeta.
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