Os elementos mais importantes sobre as redes sociais são, sem dúvida, socialização, conexão e a manutenção de relacionamentos. Aspectos, estes, que a Covid-19 complicou ainda mais. Para contornar essa situação, então, as marcas precisam se esforçar para garantir que suas plataformas, aplicativos e canais incluam o componente social. O que tem tudo para ser convertido em mais vendas e a fidelização de clientes, especialmente agora, que os consumidores se aproximam cada vez das marcas fabricantes de móveis.
As comunidades são fundamentais, mas não se limitam mais às principais plataformas de mídia social. Muitas marcas estão agora construindo suas próprias redes sociais internas, com fóruns e recursos no aplicativo para reconquistar o controle de seu público. A mídia social descentralizada tem uma infraestrutura diferente, sem servidor central, nem empresas controlando o site.
É claro, porém, que os consumidores continuarão interagindo em plataformas de mídia social como Instagram e Facebook. No entanto, é provável que comecemos a ver mais marcas incorporando componentes sociais diretamente em sua experiência do usuário. O que pode, inclusive, acontecer por meio dessas redes já usuais, mas em espaços dedicados, como grupos e páginas próprias.
“Quando os consumidores podem interagir com seu grupo social em um aplicativo ou numa página direcionada, por exemplo, o envolvimento e a retenção aumentam. Agora, eles não precisam mais acessar seu canal de mídia social favorito para comentar sobre problemas na montagem de um móvel ou para deixar um review positivo sobre a usabilidade dele: eles podem fazer isso diretamente com a marca e com pessoas que estão interessadas nela”, alertam os especialistas da Hubspot e da Talkwalker, responsáveis pelo estudo “Tendências Mídias Sociais 2022”, que dá base a esta série na Plataforma Setor Moveleiro.
- Veja o último artigo da série: Marketing de influenciadores conecta sua marca diretamente com os consumidores
Sua marca pode estar na dianteira da descentralização das redes sociais
Com tal envolvimento, os consumidores não veem mais sua empresa apenas como uma marca, mas sim como uma conexão. Eles esperam de “você” não apenas um serviço, mas uma maneira de interagir, se envolver e se comunicar.
As marcas podem permitir que essas interações ocorram externamente em fóruns ou redes sociais, ou, ainda, optar por mantê-las em sua própria plataforma. Isso possibilita moldar as conversas que acontecem junto às marcas. Ao mesmo tempo, é possível reunir dados e insights valiosos sobre a base de consumidores.
Um elemento social em seus produtos e plataformas será fundamental nos próximos anos e ajudará a construir esse sentimento de comunidade de marca.
Ajude os consumidores a se conectar
Se irá introduzir um aspecto social na sua marca, não complique demais. Observe como seu público interage em suas plataformas de mídia social favoritas para entender melhor o tipo de elemento social que eles podem querer ver de sua marca. Use os insights do consumidor e consulte concorrentes ou líderes do setor para ver como outras marcas estão sendo bem ou mal-sucedidas.
Centralize os dados de clientes
Para construir comunidades mais fortes, reúna todos os dados de clientes disponíveis para obter uma compreensão mais abrangente do que eles desejam. Isso ajudará a moldar sua mensagem e estratégia.
Faça o UX o seu destino para tudo
Esteja você adicionando uma seção de comentários a um recurso ou expandindo as possibilidades de um painel de mensagens, a experiência do usuário é vital. Se algo não fluir muito bem ou se o processo geral não for bom, os consumidores desistirão antes mesmo de você ter a chance de se alinhar.
Esteja ciente do controle, conteúdo e censura
Se sua empresa de fato analisar os benefícios de sua própria rede social, precisará considerar os prós e os contras. Os usuários terão mais controle, serão menos propensos a aceitar a censura sobre seu conteúdo, e o UGC, ou seja, o conteúdo gerado pelo usuário, reinará com supremacia.