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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu por mais um corte de 0,50 ponto percentual nos juros básicos da economia em reunião realizada na última semana. A taxa, que estava em 13,25% agora está em 12,75%, valor registrado anteriormente em maio de 2022. Mas o que a nova queda da Selic representa para o setor moveleiro? E o que a indústria pode esperar em relação à confiança do consumidor e ao consumo propriamente dito?
De acordo com o economista Renan Luquini, o cenário é positivo e pode trazer impactos relevantes para o setor moveleiro. Especialmente se forem mantidas as expectativas em relação à inflação, o que pode levar a novas quedas até o início do próximo ano. A queda da Selic pode favorecer a redução de custos de financiamento para investimento interno e estimular o consumo.
Para o assessor externo da área de economia da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, a decisão foi acertada e pode indicar uma tendência. Isso se o governo federal também mantiver as suas metas fiscais.
Por dentro da nova decisão
Foi a segunda vez que o comitê decidiu por reduzir a taxa de juros após meses em era mantida em 13,75%, como uma tentativa de reduzir a inflação. Enquanto o mercado apostava em uma queda de 0,25 ponto, o Copom voltou a reduzir em 0,50 ponto. A decisão foi acertada, de acordo com o assessor externo da área de economia da CNC, Carlos Thadeu de Freitas Gomes.
“Esse foi mais um acerto do Banco Central, visto que as expectativas do mercado para o IPCA de 2023 e de 2024 tiveram reduções, para 4,86% e 3,86%, respectivamente. Ou seja, o Banco Central está cumprindo o seu papel para que isso ocorra”, escreveu o economista em um artigo recente.
Contudo, pondera, existem variáveis que estão fora do controle do Banco Central. E essas variáveis passam pelas incertezas fiscais. O governo federal estaria fazendo a sua parte com a proposta do arcabouço fiscal. Mas ainda haveria dúvidas em relação à possibilidade de atingir as metas.
“O Orçamento proposto subestima as despesas e depende muito das arrecadações. Isso se torna ainda mais arriscado quando percebemos que o PIB de 2023 está sendo impulsionado principalmente pelos gastos do governo para desenvolver a demanda”, reforçou Gomes.
Impacto da queda da Selic no setor moveleiro
A queda da taxa Selic pode ter um impacto significativo no setor de móveis, conforme a análise de Luquini. “Primeiro, a redução dos custos de financiamento é um fator chave”, comenta. “Quando a taxa Selic diminui, os juros de empréstimos e financiamentos tendem a cair. Para empresas do setor moveleiro, isso significa menores custos de financiamento para investir em tecnologia, equipamentos e máquinas. E possibilita a modernização da linha de produção, aumentando a capacidade produtiva e melhorando a qualidade dos produtos”, completa.
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O estímulo ao consumo também pode ser um fator positivo. Com juros mais baixos, avalia o economista, os consumidores são incentivados a realizar compras a prazo, incluindo a compra de móveis. “Esse estímulo ao consumo impulsiona o setor de produção, aumentando a demanda pelos produtos e incentivando as empresas a investirem em expansão e contratação de mão de obra”, diz.
Para Luquini, também é preciso considerar o aumento da concorrência como consequência da queda de juros. O acesso ao crédito favorece o ingresso de empresas no setor. “Com mais empresas competindo, é provável que haja uma redução nos preços dos produtos e uma busca por inovação, qualidade e diferenciação para se destacar no mercado”, explica.
Mais imóveis, mais móveis
Por fim, o economista cita que a queda da Selic pode valorizar também o mercado imobiliário. “Com financiamentos imobiliários mais atraentes, o setor imobiliário tende a crescer. Isso impulsiona a demanda por móveis, já que novos proprietários precisam mobiliar suas residências”, conclui.
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