‘Otimizando o tempo’: Novo normal exige adequação dos modelos de negócios
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Ao mesmo tempo em que o “novo normal” nos impôs uma série de limitações, também nos trouxe uma certa flexibilidade, agora que podemos realizar quase todas as atividades sem sair de casa. Hoje é possível que grande parte dos consumidores possam personalizar o acesso a diversos serviços, escolhendo os horários mais propícios em suas agendas para entregarem projetos, realizarem uma consulta, fazerem compras, programarem o estudo das crianças, exercitarem-se e muito mais. Dessa forma, redefinindo as prioridades em suas vidas e otimizando o tempo.
Mas… se encontrar equilíbrio entra e a vida profissional, familiar, social e pessoal já era difícil quando ainda conseguíamos colocar barreiras físicas entre esses mundos. Agora, então, que tudo acontece em um mesmo espaço, gerir nosso dia a dia tornou-se ainda mais desafiador. As pessoas podem e precisam ser mais criativas com a distribuição do tempo para dar conta de tudo. Como consequência, as empresas devem propor soluções que atendam ao desejo do consumidor por conveniência — como já falamos aqui — e por otimizar o seu tempo, outra das dez principais tendências de consumo para 2021, de acordo com a Euromonitor International.

51% dos consumidores citaram “tempo para atividades pessoais” entre suas três principais
prioridades
Cultura de serviços customizáveis e 24 horas
Nesse novo normal, então, a jornada de trabalho tradicional será adaptada para oferecer a conveniência esperada pelo consumidor. Este novo nível de flexibilidade mudará o modelo de operação das empresas, que precisarão adotar uma cultura de serviços disponíveis 24 horas. As empresas devem observar a forma como os clientes alocam seu tempo para posicionar melhor os produtos e serviços atuais e desenvolver novas soluções. Este novo mercado potencial, baseado na disponibilidade de mercadorias e serviços em tempo integral, pode ser lucrativo para os negócios, mesmo após completado o plano de vacinação.
Com uma cultura de serviços disponíveis 24 horas, os negócios poderão personalizar e fornecer um atendimento compatível com as agendas de seus clientes. Serviços virtuais disponíveis em tempo integral, por exemplo, oferecem experiências semelhantes que os consumidores podem vivenciar em suas casas, quando quiserem ou necessitarem.

46% dos consumidores valorizam as experiências virtuais online
Tais mudanças também exigirão uma evolução dos negócios físicos e tradicionais, que deverão estar, literalmente, cada dia mais próximos dos consumidores. Afinal, com os riscos ainda altos de contaminação, as pessoas estão usando menos o transporte público e limitando seu tempo nas ruas, o que poderá se estabelecer como uma tendência. Priorizando, assim, atividades e comércios restritos a um raio de 15 minutos a partir das suas casas, segundo a Euromonitor. O que reduz, então, a circulação de pessoas nos centros das cidades.
Nesse cenário, muitos estabelecimentos já devem começar a analisar a viabilidade de mudarem de endereço ou levarem unidades para regiões de interesse. E não é só isso: muitas empresas do varejo estão ressignificando suas lojas físicas, usando-as também como centros de distribuição. Onde aproveitam os espaços para atendimento de pedidos on-line com entrega na região ou retirada no local.
Otimizando o tempo: Perspectivas
Ao que tudo indica, a tendência chamada pela Euromonitor de “otimizando o tempo”, deverá seguir em alta, pois os consumidores continuarão passando mais tempo em casa e viajando / circulando menos, ao menos no primeiro semestre deste ano. Para aproveitar este momento, as empresas devem ser vistas como parceiras que ajudam os consumidores a se adaptarem a um novo estilo de vida, no qual as atividades serão programadas de forma não convencional para atender às especificidades de cada agenda.
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