Consumidor do futuro – Sentimentos de culpa e remorso em meio a pandemia estão sendo transformados em ação pelos consumidores, que agora focam em reorganizar suas vidas, redefinir valores familiares e readequar seus lares. Os “criadores de memória” formam o terceiro grupo entre os perfis de consumidores do futuro, delineados pela WGSN Insight — referência mundial no levantamento de tendências de design e comportamento.
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Em 2024, os criadores de memória transformarão a busca pela perfeição em uma procura por simplesmente estar presentes. Reorganizando suas vidas sociais e profissionais, bem como repensando a jornada de consumo e investindo em abundância de… tempo!
“Passamos de tempos sem precedentes para tempos difíceis, e agora estamos todos tentando aproveitar ao máximo, justamente, o tempo”, ressaltam os especialistas da WGSN.
Consumidor do futuro no varejo de móveis
Para os criadores de memória, o mecanismo de enfrentamento tem sido ancorar-se, então, ao passado, já que esse não muda, é estável.
Para muitos destes, no entanto, que se voltaram ao passado como uma pausa na turbulência recente, sentimentos de remorso e culpa vieram à tona. Esse estresse emocional levará esse grupo de consumidores do futuro a se concentrar em compensar o tempo perdido e até as memórias perdidas, à medida que redefinem e reavaliam como querem viver suas vidas.
E se a necessidade de explorar um design afetivo na concepção de móveis, com formas, estilos e matérias-primas que promovam uma ode à memória já é assunto amplamente comentado, com o saudoso estilo modernista brasileiro, por exemplo, voltando a ser a cada dia mais aplicado e inspirando peças inclusive na produção popular. Outro ponto também bastante comentado nos últimos tempos merece atenção: a experiência!
Dentre tantas mudanças que unem o passado ao presente, está a centralidade na experiência do cliente. As mudanças comportamentais e as novas expectativas desses consumidores do futuro, que giram em torno da otimização do tempo e da criação de memórias, estão remodelando o varejo.
Na era da experiência, portanto, em que mais do que objetos, os consumidores do futuro querem acumular histórias, a personalização e a praticidade serão os principais diferenciais.
- Varejistas que integrarem seus canais poderão reconhecer o comprador em todos os pontos de contato e oferecer serviços, mercadorias e promoções personalizadas, tanto no online como no offline.
- Para tal, empresas que investem em análise preditiva de clientes e usam dados de uma interseção de várias fontes (incluindo objetos conectados) poderão melhor entender e atender seus clientes.
- Neste cenário, comércio eletrônico, novos canais de vendas e modalidades logísticas,entrega rápida e atendimento ágil são necessidades.
- Tudo levando para a omnicanalidade como regra!
- Leia: ‘Como vender mais móveis no mercado atual’