Na semana passada trouxemos os resultados preliminares do balanço das exportações de móveis e colchões na primeira metade de 2022: “Recuo no primeiro semestre e avanço nos últimos 12 meses marcam o atual balanço das exportações de móveis neste ano”. Agora é hora de falarmos sobre os principais destinos desses móveis e colchões brasileiros no exterior.
Principal importador de móveis e colchões brasileiros, os Estados Unidos vêm ampliando ainda mais sua participação, recebendo 43,3% do total exportado pelo Brasil no setor. Apenas em junho foram exportados mais de US$ 31 milhões em produtos acabados para o país. Com isso, houve aumento de 58,6% na variação mensal; de 9,9% no acumulado do ano; e crescimento de 15,9% nos últimos 12 meses.
Atualmente na segunda posição no ranking dos principais destinos no setor, segundo a última edição do “Monitoramento das Exportações de Móveis”, o Uruguai recebeu 7,4% dos móveis brasileiros exportados em junho.
Já na comparação mensal, porém, o destaque foi o Canadá. O país apresentou um crescimento de 271,3%. Dessa forma, mesmo ainda não tendo um grande peso em termos de participação, isto é, 2,8%, o avanço indica potencial para novos negócios e o estreitamento das relações entre os dois países no setor moveleiro.
Móveis e colchões brasileiros no mundo
O “Monitoramento das Exportações de Móveis” é um estudo desenvolvido pelo IEMI – Inteligência de Mercado com exclusividade para o Projeto Setorial Brazilian Furniture, desempenhado pela ABIMÓVEL e pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
O relatório ainda traz um apanhado sobre o cenário corrente nos atuais principais mercados-alvo do projeto. Enquanto as exportações de móveis e colchões brasileiros vêm crescendo em ritmo bastante otimista para a Alemanha, na Europa, e para os Emirados Árabes, no Oriente Médio, por exemplo, as negociações com o Reino Unido voltaram a cair.
Veja mais indicadores e insights:
- Para a Alemanha houve aumento de 20,6% na variação mensal. No acumulado do ano, o crescimento foi de 60,6% e aumento de 26,6% nos últimos 12 meses.
- Para a Arábia Saudita houve aumento de 32,7% na variação mensal, queda no acumulado do ano de 6,3% e crescimento de 104,0% nos últimos doze meses.
- As exportações para o Chile apresentaram queda de 46,7% na variação mensal. No acumulado do ano, o recuo foi de 26,7% e nos últimos 12 meses houve aumento de 30,1%.
- Para a Colômbia houve recuo de 52,3% na variação mensal, queda de 18,0% no acumulado do ano e crescimento de 21,5% nos últimos 12 meses.
- Para os Emirados Árabes Unidos foi registrado um aumento de 2,9% na variação mensal das exportações, crescimento de 56,2% no acumulado do ano e aumento de 77,0% nos últimos 12 meses.
- Para o México houve recuo de 48,3% na variação mensal, crescimento de 5,6% no acumulado do ano e aumento de 14,9% nos últimos doze meses.
- Para o Panamá observou-se um recuo de 5,8% na variação mensal, queda de 3,1% no acumulado do ano e crescimento de 65,6% nos 12 meses.
- O Peru apresentou recuo de 53,8% na variação mensal, queda de 34,9% no acumulado do ano e recuo de 3,1% nos últimos 12 meses.
- Por fim, para o Reino Unido houve recuo de 29,6% na variação mensal. No acumulado do ano houve uma queda de 12,9%. Já nos últimos 12 meses houve recuo de 1,9%.