Detalhes que podem até passar despercebidos ao consumidor final, as fitas de borda fazem toda a diferença no acabamento dos móveis. Disso, os leitores da Plataforma Setor Moveleiro sabem bem. Por isso, nesta edição do Vitrine Setor Moveleiro, o fundador Carlos Bessa conversa com o diretor da Proadec no Brasil, António Cardona.

Fundada em meados dos anos 2000, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, a companhia atua no segmento de fitas de borda termoplástica em PVC e ABS. “Com unidades de produção e de logística próprias, oferecemos ao setor moveleiro soluções em fitas de borda de qualidade e muito competitivas”, diz o diretor.
Nesta entrevista, ele aborda também as principais diferenças e vantagens do mercado brasileiro. Além dos investimentos em ampliação do parque fabril e os planos de crescimento para os próximos anos. Cardona está há 11 anos na Proadec Brasil e deve retornar à Portugal, origem da empresa, em 2024.
Ampliação da unidade fabril
Com o investimento de R$30 milhões, a Proadec inaugurou recentemente a ampliação do seu parque fabril em São José dos Pinhais, na região de Curitiba (PR). Agora, com o dobro de área (15 mil metros quadrados), o diretor conta que a ideia é duplicar a capacidade produtiva e os postos de trabalho até 2027.
“A ampliação já nos permite usar duas novas máquinas de corte que já adquirimos. A partir de 2025, voltamos a investir em capacidade produtiva e ampliação da gama de produtos”, adianta.
O mercado na visão da Proadec
Cardona vê uma divisão bastante nítida entre os mercados moveleiros do hemisfério Norte e Sul. Enquanto no Norte, muito em função do conflito que acontece entre Rússia e Ucrânia, há desânimo, estagnação e desaceleração, no Sul o cenário é oposto. “Vemos bastante otimismo e um crescimento – nem sempre em ritmo acelerado – nos mercados moveleiros do hemisfério Sul”, reconhece.
Em relação a tendências, avalia, não existe mais um cenário em que elas eram ditadas pela Europa e apenas seguidas pelo restante do mundo. “As tendências por aqui aparecem quase instantaneamente depois de lançadas na Europa. Algumas, aparecem aqui por primeiro”, diz.
Mensagem de otimismo
Para António Cardona, o empresário brasileito é, sobretudo, um herói e um sobrevivente. As condições para se empreender no país, de acordo com ele, são extremamente desafiadoras. Mas, ao mesmo tempo, é um grande aprendizado. Por isso, a mensagem que ele deixa para os empresários do setor moveleiro é de otimismo.
“Continuem investindo no Brasil. Esse é um mercado desafiador, mas ao mesmo tempo fascinante. Façam com planejamento e disciplina, mas continuem acreditando”, sugere. Sobre a Proadec, ele afirma ter a certeza do crescimento com os planos futuros. “Nós sabemos que vamos continuar crescendo, servindo e atendendo cada vez melhor nossos clientes”, completa.
Confira a entrevista completa:
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