Produção de móveis cai em junho

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Há poucos dias nós publicamos aqui um artigo intitulado “Conjuntura de Móveis demonstra produção moveleira sustentada em 2021”, trazendo os dados relativos à produção de móveis e colchões no Brasil durante o último mês de maio, segundo relatório encomendado pela Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (ABIMÓVEL) e desenvolvido pelo IEMI – Inteligência de Mercado. De fato, também de acordo com os critérios avaliados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os resultados de maio deste ano recuperaram com folga o volume perdido no quinto mês do ano passado. Levando-nos à pergunta: “2021, o ano da indústria moveleira?”.

Parece contraditório, então, noticiar agora um recuo de 5,2% na produção moveleira na passagem de maio para junho, e de -2,5% na comparação com junho de 2020. Sim, a produção tem oscilado bastante em 2021. O que, entre outros motivos, se deve à situação ainda não organizada das cadeias de abastecimento no decurso da indústria  moveleira e de seus diversos elos de negócios.

Veja histórico da produção física industrial de móveis entre junho de 2020 e junho de 2021:

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Produção de móveis: sustentada ou oscilante?

É importante frisar, porém, que a produção de móveis, apesar de oscilante, mantêm-se não só positiva, como efetivamente sustentada neste ano. O que se comprova nos números do acumulado de janeiro a junho. A indústria moveleira nacional produziu 23,2% a mais do que no mesmo período do ano passado — ciclo de transição entre os grandes atritos causados pela primeira onda de Coronavírus e a retomada histórica no consumo de móveis no País.

Com a indústria e o comércio moveleiro passando a entrar em um ritmo de aquecimento nunca antes visto, a partir do sétimo mês de 2020, portanto, o acumulado dos últimos 12 meses, ou seja, justamente de junho de 2020 a junho de 2021, mantém-se positivo e promissor neste ano: +15%.

E para já começar a desenharmos o cenário dos próximos meses, nada melhor do que ouvir os próprios industriais do setor. Como vai a produção no seu negócio? Sustentada ou oscilante? Quais os maiores desafios deste momento? Compartilhe conosco e vamos juntos na busca pelas melhores soluções.

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