A verdade é que em um momento de mudanças aceleradas, o futuro é traçado a cada segundo e as adaptações em nossos modelos de negócios devem acompanhar ou ao menos trazer soluções que acompanhem a esse ritmo frenético. A pergunta, então, deve ser outra: “Como ser assertivo na tomada de decisão em nossa empresa num mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo?”. Bem, o primeiro passo é tentar compreender o cenário em que vivemos. Afinal, como resolver um problema sem entender a questão?
Para Marco Kumura – empreendedor, professor, palestrante e fundador da Marketscape – a resposta, então, está na Inteligência de Mercado. “O mais importante agora é saber ler as transformações na forma de entender onde pisamos. Compreendendo as novas formas de consumir, de vender e de se relacionar com a carteira de clientes. Estamos vendo uma mudança muito importante no varejo brasileiro, especialmente no varejo de móveis, e é preciso adaptar as empresas para esta nova modelagem. O que exige repensar a gestão do negócio, o que vender, para quem vender e como passará a ser a sua atuação no mercado.”
Palestrante da primeira edição do Webinar Setor Moveleiro, apresentando o tema “Decisões comerciais em tempos de incertezas: Como reinventar sua empresa pós Covid-19 no B2B moveleiro”, o profissional retorna ao projeto trazendo novas leituras e prospecções do cenário atual e futuro, bem como confirmando muito do caminho por ele visualizado há cinco meses (ainda no ápice da pandemia no Brasil).
Empresa de móveis – da indústria ao varejo
Para Kumura, os empresários do segmento precisam adaptar a empresa em três frentes: o que faz, como faz e para quem faz. “Desenvolver senso de urgência, olhar para o digital, se adaptar ao agora. Por isso digo que o maior desafio é o desafio da gestão – do produzir ao sortimento; da forma de se relacionar com o comprador de móveis à forma de atuar com mais tecnologia para facilitar a compra pelo consumidor em mais canais de vendas”, destacou.
Sobre o futuro, a visão é positiva. Mas, segundo ele, é preciso ter sabedoria para se encontrar entre os muitos caminhos a serem percorridos para que o país alcance status de mercado desenvolvido no segmento. “O brasileiro tem uma relação de consumo com os móveis ainda em crescimento. Nos países desenvolvidos há uma troca de móveis mais constante e a relação com o mobiliário passa mais pela adequação aos espaços e pelo design”, pontua Kumura.
De fato, a pandemia tornou evidente a relação do mobiliário com o bem-estar dos espaços domésticos. “Quando pensamos que a relação do brasileiro com o móvel irá evoluir como evoluiu nos países desenvolvidos, onde o valor do ticket médio também é influenciado pelo conforto e usabilidade, vemos um futuro promissor, aliado à construção da relação do consumidor com as marcas do segmento moveleiro”, concluiu.
Webinar Setor Moveleiro
Tudo isso, claro, representa uma visão bastante prática sobre o futuro dos negócios – e como sua empresa deve se adaptar a ele! Para se aprofundar mais na discussão, assista a apresentação completa de Marco Kumura.