Privacidade de dados – Enquanto o Google trabalha para retirar os cookies de rastreamento até 2023, o futuro da publicidade social ainda precisa ser definido. Para as marcas, isso significa aprender a equilibrar a necessidade de serviços personalizados, consentimento e conformidade.
Embora o “futuro sem cookies” pareça ser brilhante para anunciantes, bons editores e consumidores, aqueles que têm lucrado com a coleta de dados invasivos de privacidade dos usuários precisarão repensar sua estratégia.
É sobre isso que falamos hoje em mais um conteúdo apoiado no estudo “Tendências Mídias Sociais”, idealizado pela Hubspot e a Talkwalker, referências na discussão de estratégias a partir de leituras do cenário atual.
Privacidade de dados na Internet e a chance de ganhar espaço
A publicidade já percorreu um longo caminho e, com as mídias sociais, as marcas já conseguem alcançar públicos maiores. Aumentando, assim, a autoridade e o engajamento dessas empresas. Em 2020, por exemplo, as plataformas sociais se tornaram um grande triunfo para os anunciantes chegarem até os consumidores de uma forma mais pessoal e direta em meio a um período de distanciamento de meios tradicionais e pontos de vendas físicos.
A capacidade da Internet de coletar bilhões de dados sobre os usuários é uma verdadeira mina de ouro para as marcas. E, claro, os anunciantes perceberam a importância dos anúncios sociais e o quão cruciais eles serão no futuro.
Como os consumidores impulsionam a tendência
Significativos 49% dos usuários da Internet afirmam que provavelmente comprariam marcas das quais viram anúncios enquanto navegam por sites ou redes sociais, de acordo com o estudo. O que representa uma grande oportunidade para os anunciantes crescerem por meio dessa tática.
O sucesso dependerá, contudo, da capacidade de oferecer experiências de anúncios personalizadas que atendam às necessidades ou ideias que os consumidores já têm em mente.
As expectativas do usuário em relação aos anúncios variam entre as gerações. Assim, a dica é contar com um entendimento profundo das preferências do seu público e construir sua estratégia de acordo com esse conhecimento.
Aproveite a confiança do User-generated Content
Com tantas pessoas instalando bloqueadores de anúncios e tentando ativamente evitar essas interrupções publicitárias, sua marca precisará — adivinhe — de criatividade. A maioria das pessoas confia em outros consumidores em vez de marcas; portanto, certifique-se de que o conteúdo UGC — ou seja, aquele gerado por outros usuários — faça parte do seu plano.
Para isso, é necessário praticar o “tiro ao alvo”. O Facebook tem 52 mil pontos de dados, incluindo aí, todas as mensagens que você já enviou ou recebeu, cada vez que você se conectou, enviou mensagens, fez download de arquivos e muito mais. Com uma quantidade tão imensa de dados disponíveis para os anunciantes, as marcas podem avançar com anúncios extremamente direcionados e personalizados.
Faça das métricas sua melhor amiga
Certifique-se, então, de que suas decisões sejam baseadas em dados com insights sobre seus consumidores. Desenvolva um perfil analítico completo de seus clientes e, em seguida, molde sua estratégia de acordo com ele.
Para isso é necessário envolver, entreter e educar. É difícil, de fato, definir o tom de um anúncio.
Porém, uma ação eficiente nesse sentido é combinar o argumento de venda com informações ou outro conteúdo útil, como um blog, vídeos, postagens educativas, webinars, assessoria de imprensa etc.