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Vamos falar de governança na indústria moveleira?

GOVERNANÇA NA INDÚSTRIA MOVELEIRA PLATAFORMA SETOR MOVELEIRO GRUPO LEGALIZAR CAROLINE BALBINO

Governança na indústria moveleira por Caroline Balbino, advogada, consultora de sustentabilidade e CEO do Grupo Legalizar

Com o passar do tempo, a sociedade vem ampliando sua capacidade de gestão, automação, criação de padrões de processos, de gestão de pessoas e, muito importante, da gestão financeira. 

Mas falando um pouco mais a fundo da governança corporativa, vemos um crescente avanço do assunto nas corporações. Especialmente nas que possuem capital aberto ou mesmo investimento externo. 

A governança, então, une setores, prestadores de serviço, políticas internas, visão, missão e valores. 

Falar de governança corporativa, portanto, é falar do DNA da empresa. É falar de segurança jurídica, de padrões e compliances internos que garantem a fluidez, a gestão de riscos e a forma estratégica com a qual a empresa lida com os problemas de qualquer natureza, em especial aqueles que colocam seu negócio em vulnerabilidade, seja financeira ou moral. 

A maioria das empresas neste período pós-pandemia está totalmente ou parcialmente focada nas estratégias para garantir que intercorrências e situações previsíveis possam ser mapeadas. Isso, claro, com a devida antecedência e planejamento, evitando falências ou mesmo abalos financeiros e administrativos nos negócios. 

Você já ouviu falar em ESGT? 

Durante o fórum ESG Brasil foi, inclusive, ventilada uma nova variação para o conceito, que envolve segurança da informação e tecnologia como um dos pilares do ESG, chamando-o de ESGT. Com o T, então, representando a importância da tecnologia para as empresas em geral, sendo este também, um dos pilares da sustentabilidade.

Dessa forma, deter tecnologia e controlá-la a seu favor como ferramenta de crescimento  significa empoderamento puro e promove seu negócio a outro patamar industrial. 

Para que uma empresa esteja equilibrada nesses três ou quatro conceitos, porém — sejam eles ambiental, social, governança, segurança da informação ou de tecnologia —, temos a obrigação de mapear os principais gaps que impactam os negócios. Podendo, para tal, serem citados os seguintes: ausência de profissionais qualificados para a implantação do ESG; ausência de recursos financeiros para destinação ao tema; resistência ou mesmo aversão do empreendedor às políticas de sustentabilidade; excesso de burocracia dos órgãos ambientais, em especial trabalhista, sanitário e ambiental; falta de engajamento e comprometimento da alta gestão com os processos de internalização da sustentabilidade em todos os níveis ;entre outros.  

Governança na indústria moveleira: comprometimento da alta gestão com os processos de sustentabilidade

Este último tema, que liga diretamente “as cabeças do negócio” aos objetivos comuns dos colaboradores. Ou seja, a aculturação promove a internalização dos conceitos ESG ou ESGT, que somente serão verdadeiramente praticados pelos colaboradores e stakeholders, caso a alta direção esteja realmente comprometida e envolvida neste processo. 

Neste ponto mora a expressão da Governança, que se traduz primeiramente no pilar COMPROMETIMENTO da alta gestão com o processo de adaptação aos preceitos ESG. Como segundo pilar básico das práticas ESG, por sua vez, encontramos a PUBLICIDADE desses conceitos dentro de suas companhias. Aculturar os stakeholders da empresa dá empoderamento, networking, engaja colaboradores e  promove a boa imagem da empresa. 

Também se diz de processos de internalização da Governança maduros, que esses reduzem drasticamente a insubordinação, o absenteísmo e até mesmo a desídia de colaboradores no ambiente de trabalho. Afinal, quantas vezes nos deparamos com empresas em que o próprio dono não tem GOVERNANÇA e respeito de seus próprios colaboradores. 

Uma empresa com Governança, todavia, possui processos alinhados, controle sobre dados e informações, bem como traz os colaboradores para um perfil convergente com as políticas internas da empresa. O controle de informações, anonimização de dados pessoais, sigilo, confidencialidade, políticas antifraude e outros processos de integridade internos e externos ao empreendimento. 

Quer saber mais sobre a aplicação e os benefícios da governança e dos conceitos ESGT na rotina e na estrutura dos negócios na indústria moveleira? Continue acompanhando nossa coluna aqui na Plataforma Setor Moveleiro. 

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