Varejo de móveis e colchões: cenário e expectativas

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Se a indústria moveleira experimentou avanço recorde para o ano mês de agosto de 2022, conforme divulgou a ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), na última semana — nós fizemos um artigo sobre o assunto, veja aqui. No varejo de móveis e colchões, todavia, é importante ressaltar que o início do segundo semestre não foi promissor

As vendas de móveis e colchões no comércio varejista, em volume de peças, apresentaram queda de 6,8% em agosto no comparativo com o mês anterior, de acordo com a última edição da Conjuntura de Móveis, estudo idealizado pelo IEMI para a ABIMÓVEL. No acumulado do período de janeiro a agosto, o indicador registrou uma variação negativa, na ordem de 10%, e  nos últimos 12 meses, houve uma queda de 12,5%.

O faturamento também registrou baixa: -5,5% em relação a julho; -3,7% entre janeiro e agosto na comparação com igual do ano passado. Um bom sinal, contudo, é a recuperação da estabilidade nos últimos 12 meses, que acumulou alta de 0,1%.

Indicativo que, a julgar pelo volume produzido pela indústria em agosto, deverá melhorar nos próximos meses, especialmente com a aproximação de datas importantes para o varejo, tais quais Black Friday e o Natal. 

Ainda assim, é importante mencionar o impacto inflacionário sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no segmento, que continua apresentando uma das maiores variações no varejo, acumulando aumento de 15,43% no nível de preços entre janeiro e setembro de 2022 em relação ao ano anterior. Muito maior do que a média nacional, que acumula 4,09% no período.

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Plataforma Setor Moveleiro questiona: como você, lojista, tem lidado com o impacto inflacionário sobre o mobiliário no seu negócio?

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