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Varejo de móveis registra recorde histórico

varejo de moveis

O volume de vendas de móveis continua a bater recordes no varejo brasileiro. Pelo menos é o que indicam os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para se ter uma ideia, o percentual de crescimento no mês de agosto de 2020 já é o maior da série histórica iniciada em 2012. Registrando um aumento de 39,9% em comparação com igual mês do ano passado.

Com isso, as vendas somadas dos últimos três meses – período da guinada do setor moveleiro no Brasil – já totalizam um aumento de 119,2% na comparação com junho, julho e agosto de 2019. A taxa do volume de venda de móveis no varejo anualizada mostra expansão de 6,8% no País.

Entre os estados, o maior índice de vendas registrado no mês de agosto ocorreu na Bahia (71%). Na sequência aparecem Rio de Janeiro (54,6%), Ceará (47,2%) e Santa Catarina (45,2%). Em contrapartida, os dois piores índices foram observados no Rio Grande do Sul (26,3%) e em Goiás (apenas 3,5%). Apesar da discrepância entre as regiões, todas apresentaram números positivos, porém.

Veja tabela completa com a venda de móveis no comércio varejista por estado:

Varejo geral

Na série com ajuste sazonal, as vendas do comércio varejista como um todo subiram 3,4% em agosto de 2020, comparando-se ao mês anterior, segundo revelou o IBGE. Na comparação com agosto de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas no varejo tiveram alta de 3,10% no período. Com o varejo restrito acumulando recuo de 0,9% no ano e alta de 0,5% nos últimos 12 meses.

Já o ampliado (incluindo atividades de material de construção e de veículos), registrou aumento de 4,6% nas vendas em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. Na comparação sem ajuste com agosto de 2019, houve alta de 3,9%. No total, as vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 5% no ano e redução de 1,7% em 12 meses, segundo o IBGE.

Onda, marolinha ou tsunami?

Importante ressaltar que fatores como o fim do auxílio emergencial; a normalização das taxas de juros; o relaxamento das restrições de distanciamento social (tanto no que diz respeito às políticas públicas quanto ao próprio comportamento dos cidadãos – cada vez mais fatigados); bem como o atendimento total dessa alta demanda gerada no período poderão desaquecer ao setor moveleiro no Brasil já no início do próximo ano. Levando-nos, possivelmente, de volta aos patamares do mês de janeiro de 2020 (pré-pandemia). Referência mais realista e sustentada até o momento.

A gente fala mais sobre as expectativas para o futuro do setor moveleiro no Brasil e também sobre as projeções para a economia global durante a semana aqui na Plataforma de Negócios Setor Moveleiro. Aguarde!

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