No mercado moveleiro, a busca por qualidade e segurança é indispensável para o fortalecimento das relações com clientes e para a competitividade das empresas no mercado. A normalização, que compreende o desenvolvimento e aplicação de normas técnicas, surge como uma ferramenta indispensável para padronizar processos, garantir conformidade com regulamentações e elevar a qualidade dos produtos oferecidos.
É com grande satisfação que inauguramos essa coluna, com o objetivo de compartilhar ideias e insights que conectem e inspirem as indústrias da cadeia do mobiliário e componentes.
Agradecemos a oportunidade de participar desse veículo e de contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva de madeira e móveis.
Nesta coluna, abordaremos a relevância da normalização no setor mobiliário, um projeto conduzido pela Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), que, com o compromisso da Diretoria (2025-2027), ganha novo impulso e perspectivas.
A normalização é um processo que vai muito além da criação de documentos. Trata-se de uma atividade colaborativa onde especialistas e profissionais alcançam consenso sobre temas específicos do setor.
Apesar de ser uma prática voluntária, a criação de normas é uma responsabilidade significativa, pois uma norma deve refletir o estado da arte de um determinado tema.
No geral, serve como uma referência essencial, estabelecendo diretrizes, requisitos mínimos e padrões de qualidade e segurança no setor.
A importância da normalização se intensifica em um cenário globalizado. Quando as normas brasileiras se alinham com normas técnicas internacionais, seguindo as diretrizes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), elas passam a ser reconhecidas pela OMC (Organização Mundial do Comércio), facilitando a inserção dos produtos brasileiros no comércio global.
Esse alinhamento permite que o mobiliário nacional atenda aos padrões e exigências globais, o que é fundamental para que nossos produtos ganhem competitividade e confiabilidade em mercados estrangeiros.
Além disso, essa integração promove o fortalecimento da indústria brasileira e cria um ambiente de maior previsibilidade e confiança para parceiros e consumidores internacionais.
Com a Abimóvel liderando esse processo, promovemos uma discussão representativa das necessidades reais do setor, fortalecendo o espírito associativo e dando voz às empresas brasileiras no cenário local e mundial.
Buscamos ampliar nossa atuação, acreditando que cada empresa moveleira tem uma história única e que a troca de experiências fortalece a compreensão e a aplicação de normas que melhor representem a nossa indústria.
Nas próximas publicações, pretendemos compartilhar nossas experiências, além de mostrar como temos trabalhado, tendências atuais e temas relevantes ao comércio internacional, incentivando um diálogo construtivo e aberto à contribuição de todos.
Essa iniciativa, aliada a todas as ações que temos desenvolvido na Abimóvel, representa uma oportunidade valiosa para aprimorar a qualidade de produtos e processos, impulsionando a competitividade do setor e da indústria do mobiliário brasileiro no mercado global.
Muito obrigado!
Escreveu esse artigo
Irineu Munhoz, que é presidente da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) desde 2023 e foi reeleito para a gestão 2025/2027 da entidade.
Fundador da Caemmun, fabricante de móveis do polo de Arapongas, no Norte do Paraná, já presidiu o Sima (Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas) de 2015 a 2021, e é, também, vice-presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná).