Lançamento Brasil Móveis 2024: Perspectivas e Crescimento do Setor Moveleiro no Brasil

Relatório Brasil Móveis 2024

O lançamento da edição Brasil Móveis 2024 marca um momento significativo para o setor moveleiro, sobretudo com expectativas positivas. Tudo impulsionado por uma recuperação econômica e o avanço de políticas habitacionais. O relatório, produzido pelo IEMI – Inteligência de Mercado, traz dados detalhados sobre o desempenho da indústria de móveis no Brasil. Os pontos principais são suas perspectivas para o próximo ano, fornecendo uma visão estratégica para fabricantes, varejistas e investidores do setor.

Além de trazer esses dados estratégicos, o IEMI desenvolveu a publicação para que ela sirva como uma ferramenta acessível e útil às principais empresas do setor. Com foco nos associados da ABIMÓVEL e nos participantes do programa Brazilian Furniture, o relatório reflete a dedicação dessas entidades em fortalecer a competitividade e a relevância do setor moveleiro brasileiro. O projeto também conta com diversos apoios. São 20 sindicatos e entidades regionais do setor, juntamente com a ABIMÓVEL e um grupo seleto de empresas que compartilham a visão de uma indústria cada vez mais integrada ao mercado global e à economia nacional.

De acordo com Marcelo Villin Prado, diretor do IEMI, o setor moveleiro brasileiro desempenha um papel central na cadeia produtiva da madeira e no abastecimento de uma vasta rede de varejistas. Além disso, “a indústria de móveis no Brasil não apenas abastece o mercado interno. Também desempenha um papel relevante no cenário global, com o país respondendo por 3% da demanda mundial de móveis”, afirma Prado. Portanto, esse dado reflete o alinhamento do Brasil com sua participação na economia global. Sendo o país um player importante, tanto na produção quanto no consumo de móveis.

Crescimento do mercado global de móveis de acordo com o Brasil Móveis 2024

No cenário global, o mercado de móveis registrou um crescimento de 3,1% em relação a 2022, com a Ásia, especialmente a China, liderando a produção. Nesse sentido, “o continente asiático, mais uma vez, se destacou como protagonista. A China representa 46% da produção global de móveis medida em dólares”, explica Marcelo. Esse desempenho coloca o Brasil em uma posição interessante. Indica um potencial para expandir sua participação no mercado internacional à medida que as políticas de incentivo ao setor continuem a ganhar força. No Brasil, a produção de móveis e colchões vem apresentando sinais de recuperação.

Entre janeiro e agosto de 2023, o setor registrou um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Isso mostra um acumulo de alta de 5,9% nos últimos 12 meses. De fato, esse crescimento, segundo Prado, é um reflexo da combinação de fatores. Um exemplo é a recuperação do setor imobiliário e o impacto positivo de programas governamentais. “As vendas no varejo também acompanham essa trajetória ascendente, com alta de 3,2% em relação aos nove meses de 2022”, destaca o diretor do IEMI.

Investimentos no setor e projeções para o futuro

Outro ponto que merece destaque é o volume de investimentos no setor de móveis e colchões em 2023. Totalizaram cerca de R$ 1,2 bilhão, representando um crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior. “Os investimentos continuam sendo um pilar fundamental para o desenvolvimento da indústria moveleira no Brasil, e observamos um aumento expressivo de 2,6% no segmento de móveis”, comenta Prado. Por isso, a expectativa é que esse movimento de crescimento continue em 2024, com projeções otimistas para o setor.

O IEMI estima que a produção de móveis no Brasil registre uma alta de 7,1% em 2024, acompanhada por um aumento de 4,5% nas vendas no varejo. “Estamos vivenciando um momento de demanda aquecida, impulsionado pela queda nas taxas de desemprego. Mesmo que o crédito permaneça caro para os consumidores”, ressalta o especialista. Contudo, ele acrescenta que, embora o cenário macroeconômico tenha seus desafios, o setor de móveis deve se beneficiar de estímulos fiscais. Por exemplo, o avanço de programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida, que deverá atingir um recorde de 600 mil financiamentos em 2024.

Marcelo Villin Prado
De acordo com Marcelo Villin Prado, os investimentos contínuos são essenciais para a inovação e competitividade do setor moveleiro, garantindo que a indústria acompanhe as demandas do mercado e se prepare para o futuro

Desempenho desigual entre regiões e segmentos de acordo com Brasil Móveis 2024

Apesar dos sinais de recuperação, Prado destaca que a melhoria no consumo de móveis não ocorre de forma homogênea em todo o país. “Há diferenças significativas entre regiões, linhas de produtos e canais de venda. Alguns nichos estão mostrando desempenho muito superior a outros”, explica ele. Dessa forma, essa variação é um dos fatores que têm levado empresas do setor a buscar soluções mais personalizadas e análises detalhadas de mercado para se posicionar estrategicamente.

Nesse contexto, o IEMI se posiciona como um aliado das empresas moveleiras, oferecendo estudos personalizados que avaliam os drivers de competitividade e ajudam a identificar as melhores oportunidades de mercado. “Nossa expertise de quatro décadas em inteligência de mercado nos permite fornecer uma análise precisa sobre o setor e orientar a tomada de decisões estratégicas”, afirma Prado. Além disso, ele menciona que o IEMI tem ajudado empresas a ampliar sua participação de mercado e a lucratividade. Fornecem dados valiosos sobre tendências de consumo, comportamento de compra e preferências dos consumidores.

Impacto do setor imobiliário e estímulos fiscais

O avanço do setor imobiliário é outro fator que deve continuar impactando positivamente o mercado de móveis no Brasil em 2024. Com a retomada dos lançamentos de imóveis e o aumento na concessão de crédito habitacional, a demanda por móveis tende a crescer, especialmente nas faixas de produtos populares. “O setor de móveis está diretamente ligado ao desempenho do mercado imobiliário. A cada novo imóvel financiado, há uma nova oportunidade de venda para o setor moveleiro”, explica Prado.

Ademais, os estímulos fiscais implementados pelo governo devem continuar a impulsionar o consumo de móveis nos próximos anos. Programas como o Minha Casa Minha Vida têm desempenhado um papel crucial ao viabilizar a aquisição de imóveis por uma parcela significativa da população, o que, consequentemente, gera demanda por móveis e colchões. “Com o aumento dos financiamentos habitacionais, esperamos um reflexo positivo nas vendas do setor”, conclui o diretor do IEMI.

Como adquirir o relatório Brasil Móveis 2024?

A versão 2024 do relatório Brasil Móveis, produzida pelo IEMI, está disponível para aquisição no site oficial da empresa ou por meio de contato direto pelo e-mail faleconosco@iemi.com.br. Além disso, o IEMI também oferece uma série de pesquisas específicas que abordam diferentes nichos do mercado moveleiro, como móveis planejados, escritórios e dormitórios. “Para quem deseja entender mais sobre o comportamento de compra dos consumidores e as tendências do mercado de móveis no Brasil, nossos estudos são uma ferramenta valiosa”, sugere Prado.

O relatório é uma oportunidade única para empresas do setor obterem insights estratégicos e dados precisos sobre as tendências e desafios do mercado moveleiro em 2024. Para mais informações, o IEMI também mantém uma presença ativa nas redes sociais, onde divulga semanalmente atualizações sobre o setor de móveis e colchões no Brasil.

Em resumo, com base nesses dados e projeções, o setor moveleiro brasileiro está preparado para enfrentar os desafios de 2024 e aproveitar as oportunidades que surgirão, impulsionadas pela recuperação econômica e o fortalecimento do mercado imobiliário.

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