A crescente urbanização e o aumento no número de moradias em grandes centros urbanos têm impulsionado a demanda por soluções práticas e inovadoras para espaços residenciais ultracompactos. Nesse cenário, as empresas do setor moveleiro precisam se reinventar, desenvolvendo produtos que aliem funcionalidade, design e sustentabilidade. Nesse cenário, a Eucatex, com sua expertise e compromisso com a inovação, tem se destacado ao oferecer materiais e soluções que atendem às necessidades de um mercado em constante transformação, o que contribui para que móveis e ambientes sejam otimizados sem abrir mão da estética e da qualidade.
O crescimento acelerado das cidades e a mudança nos estilos de vida têm redefinido a forma como as pessoas ocupam os espaços residenciais.
Com o aumento no número de apartamentos pequenos e moradias compartilhadas, soluções criativas para otimizar ambientes ultracompactos se tornaram importantes para atender às necessidades do dia a dia, sem comprometer o conforto ou a funcionalidade.
Esse movimento reflete a adaptação às limitações físicas, além de uma nova maneira de enxergar o morar: mais prático, eficiente e alinhado às demandas contemporâneas.
Ao mesmo tempo, os consumidores buscam cada vez mais por ambientes personalizados e esteticamente agradáveis, mesmo em espaços reduzidos.
O desafio, então, é unir o design inteligente à capacidade de maximizar o uso de cada metro quadrado, incorporando elementos que promovam bem-estar e organização, o que requer inovação em materiais, métodos de fabricação e na concepção dos próprios móveis, criando soluções que se adaptem à rotina e ao estilo de vida de quem os utiliza.
Além disso, a sustentabilidade ganhou destaque nesse contexto, influenciando a escolha de materiais e os processos produtivos.
Com a crescente preocupação ambiental, muitos moradores de espaços compactos valorizam produtos que não apenas otimizem o ambiente, mas que também respeitem o meio ambiente.
Esse cenário coloca o setor moveleiro em uma posição estratégica para liderar transformações no mercado, combinando inovação, responsabilidade e funcionalidade.
A Eucatex, referência em soluções para o setor moveleiro e de construção, tem se destacado por desenvolver materiais que aliam design e funcionalidade, essenciais para otimizar espaços ultracompactos.
Um exemplo disso são os ripados da marca, que têm conquistado espaço no mercado por sua versatilidade e apelo estético. Essas peças permitem a criação de divisórias, revestimentos e elementos decorativos que ampliam a sensação de profundidade e organizam os ambientes sem sobrecarregá-los.
Na próxima matéria da Eucatex, a ser publicada na Plataforma Setor Moveleiro em janeiro de 2025, você irá conferir os ripados em barras da marca, bem como saber sobre sua utilização em ambientes contemporâneos.
Quais fatores impulsionam a tendência de imóveis ultracompactos?
Segundo Andrea Krause, consultora de marketing e inovação para o segmento de indústria moveleira e revenda madeireira da Eucatex, a tendência de imóveis ultracompactos é impulsionada, principalmente, por transformações econômicas e sociais que impactam o modo de vida nas grandes cidades.
O alto custo de terrenos e construções, aliado à busca por habitações mais acessíveis, por exemplo, tem levado ao aumento de apartamentos menores, especialmente em regiões centrais.
Essa configuração atende tanto a jovens profissionais quanto a famílias pequenas, que priorizam a proximidade de áreas comerciais e empresariais, bem como a conveniência de morar em locais bem conectados ao transporte público.
“No geral, os principais aspectos que influenciam essa questão são: a busca por mais qualidade de vida através de moradias localizadas próximas ao trabalho e a busca por regiões localizadas em bairros que dispõem de bons serviços”, aponta Krause.
Outro fator relevante é a mudança nos padrões de consumo e no estilo de vida, com um foco maior na funcionalidade e na experiência.
Isso porque, nesse cenário, muitos consumidores buscam morar em espaços que ofereçam praticidade e que sejam fáceis de manter, valorizando imóveis menores, mas bem planejados.
“Moradias compactas oferecem preços mais acessíveis para jovens, casais sem filhos ou idosos. Além disso, as construtoras incorporam espaços cooperados para coworking, salão de festas e área de lazer, o que torna o imóvel bem atrativo”, complementa a consultora.
Vale ressaltar que essa dinâmica acompanha, ainda, o crescimento do mercado de aluguel por temporada, que favorece imóveis compactos e adaptáveis às necessidades de quem procura estadias temporárias em centros urbanos.
Quais desafios a indústria moveleira enfrenta para desenvolver soluções?
A indústria moveleira enfrenta o desafio constante de equilibrar inovação e custo na criação de soluções para espaços ultracompactos.
No geral, conforme explica Krause, as empresas de móveis seriados enfrentam mais desafios que as com foco em móveis planejados ou sob medida.
“Isso acontece porque as empresas que produzem em escala precisam pensar seus produtos de acordo com espaços bem reduzidos para atender a diferentes funções e exigências de cada consumidor”, destaca.
A necessidade de desenvolver peças multifuncionais e adaptáveis, que maximizem o uso do espaço sem comprometer o design ou a durabilidade, exige investimentos em pesquisa, novas tecnologias e parcerias estratégicas.
Além disso, atender às expectativas de um consumidor exigente, que busca produtos personalizados e de alta qualidade, impõe à indústria a tarefa de combinar criatividade com eficiência produtiva, muitas vezes dentro de margens financeiras reduzidas.
“Por isso, os projetos personalizados e customizados através de arquitetos, designers de interiores e projetistas de lojas de planejados ou sob medida trazem soluções muito criativas para consumidores que buscam flexibilidade, já que, assim, conseguem aproveitar cada centímetro do espaço”, adiciona Krause.
Outro obstáculo é a integração da sustentabilidade em todo o processo de fabricação, já que o uso de materiais ecológicos e o desenvolvimento de produtos que minimizem desperdícios são essenciais para atender às demandas de um público cada vez mais consciente.
No entanto, a adoção dessas práticas nem sempre é simples, considerando os custos envolvidos e a necessidade de se manter competitivo no mercado.
Esses desafios, no geral, exigem que as empresas do setor invistam, além de tecnologia, na capacitação de suas equipes e na busca por soluções logísticas e produtivas que sejam economicamente viáveis e ambientalmente responsáveis.
“Para a indústria seriada, existem muitas opções de projetar móveis para esse perfil de consumidor, basta aprofundar as pesquisas de mercado”, aconselha a consultora de marketing e inovação.
Como a funcionalidade é impactada ao projetar móveis para espaços reduzidos?
Ao projetar móveis para espaços compactos, a funcionalidade assume um papel central, demandando soluções que otimizem o uso do ambiente sem comprometer o conforto ou a estética.
“Quando falamos em funcionalidade, precisamos pensar em móveis com atributos multifuncionais, como sofás-camas, portas de correr, espelhos e iluminação que permitem ampliar os espaços, além de armários e nichos para armazenar diversos produtos de forma prática e fácil, camas e mesas ocultas, camas suspensas com bases para armazenamento”, exemplifica Krause.
O desafio, nesse caso, é criar peças que combinem praticidade e usabilidade, facilitando a adaptação do espaço para diferentes momentos do dia, como trabalhar, descansar ou receber visitas, sem a sensação de aperto ou desorganização.
Além disso, a funcionalidade desses móveis precisa dialogar com as tendências tecnológicas e de estilo de vida contemporâneo.
A integração de recursos como sistemas de iluminação embutidos, carregadores sem fio e nichos específicos para eletrônicos são exemplos de como a funcionalidade vai além do básico, já que atende a um público conectado e que busca praticidade em cada detalhe.
“Os móveis inteligentes valorizam não só a sua estética e design, mas principalmente são pensados e projetados para serem usados em espaços muito reduzidos, isso muda muito o processo de criação e desenvolvimento do produto porque exige mais soluções de projeto, materiais e ferragens inteligentes, com ideias criativas que atendam a mais de uma função”, aponta a consultora.
Essa abordagem requer atenção aos materiais utilizados, que precisam ser leves, duráveis e fáceis de montar ou desmontar, possibilitando não apenas a versatilidade no uso, mas também a portabilidade e a manutenção simplificada.
“Na Eucatex, temos em nosso portfólio diferentes tipos de revestimentos, que variam de acordo com a necessidade de uso e a precificação.”
Estética ou funcionalidade: qual é a preferência dos consumidores?
A escolha entre estética e funcionalidade não é mais uma decisão excludente para os consumidores modernos, especialmente no contexto de espaços ultracompactos. Em vez disso, o público busca uma fusão equilibrada entre esses dois aspectos.
Para Krause, o ideal é que, atualmente, exista um equilíbrio entre funcionalidade e estética, “já que os espaços compactos devem trazer soluções de mobiliário multifuncional e serem acolhedores e confortáveis no dia a dia, mas principalmente refletir o gosto e as preferências de estilos dos diferentes consumidores”.
Com isso, o design passou a ser valorizado para além de um elemento visual, sendo visto como uma solução para melhorar a experiência de uso, tornando os móveis mais intuitivos e agradáveis no dia a dia.
Dessa forma, é possível destacar que os consumidores exigem peças que harmonizem com a decoração do ambiente, ao mesmo tempo em que oferecem praticidade e otimizam o espaço disponível.
No entanto, essa preferência pode variar de acordo com o perfil do cliente. Enquanto alguns priorizam a funcionalidade, como jovens que vivem em studios e necessitam de soluções práticas, outros valorizam mais a estética, especialmente aqueles que veem o lar como uma extensão da sua identidade.
Essa diversidade desafia a indústria moveleira a criar produtos que se adaptem a diferentes necessidades e gostos, unindo design inovador a funcionalidades que agreguem valor.
Nesse cenário, conforme aponta a consultora de marketing e inovação, o papel das empresas é investir em personalização e flexibilidade para atender tanto às demandas práticas quanto às aspirações estéticas dos consumidores.
“Precisamos atualizar anualmente nossos portfólios para atender às mudanças estéticas e às tendências que influenciam o morar.”
Como a indústria pode responder à demanda por móveis modulares e multifuncionais?
Para responder à crescente demanda por móveis modulares e multifuncionais, a indústria moveleira precisa apostar na inovação e em processos produtivos flexíveis.
Isso porque a Eucatex, por meio de pesquisas sobre a jornada de compra de móveis, descobriu que, muitas vezes, os consumidores colocam como um ponto crítico nos canais de magazine e lojas especializadas a falta de mobiliário multifuncional e compacto, que atendam à flexibilidade e adaptação para ambientes reduzidos.
“O e-commerce, por outro lado, traz uma variedade de modelos muito maior, porém alguns consumidores têm necessidade de ver o móvel antes de comprar pela internet”, explica Andrea Krause.
Nesse cenário, é possível considerar o uso de tecnologias como softwares de design paramétrico que permite criar peças adaptáveis a diferentes layouts e necessidades, enquanto métodos de fabricação automatizados garantem precisão e eficiência.
Além disso, a produção em escala personalizada, como o uso de máquinas CNC, possibilita atender aos consumidores que buscam móveis sob medida, sem abrir mão da agilidade e do controle de custos.
Outro ponto estratégico é o desenvolvimento de parcerias com fornecedores de materiais que combinem leveza, durabilidade e sustentabilidade, facilitando a criação de soluções práticas e versáteis.
A integração de sistemas inteligentes, como painéis deslizantes, dobradiças ocultas ou mecanismos que transformam móveis em múltiplas configurações, também se torna essencial para agregar funcionalidade.
A indústria pode, também, investir em canais de distribuição diferenciados, como plataformas digitais que permitam ao consumidor configurar e personalizar seus móveis, tornando o processo mais dinâmico e acessível.
“E, para finalizar os dados da pesquisa, analisamos que, para os canais de lojas planejadas e marcenarias, as soluções customizadas atendem esse público com criatividade e qualidade projetual, porém a preços maiores”, adiciona a consultora de marketing e inovação.
Quais são as inovações mais promissoras que podem atender imóveis ultracompactos?
As inovações tecnológicas têm desempenhado um papel muito importante no desenvolvimento de soluções para imóveis ultracompactos, com destaque para a automação residencial e os móveis inteligentes.
“Dentre as inovações mais promissoras, como fornecedores de painéis e ripados, precisamos acompanhar as tendências de cores e modernidade dos padrões utilizados nos revestimentos dos móveis, para atender à velocidade com que os gostos do consumidor mudam”, explica Krause.
Sistemas automatizados que integram iluminação, climatização e segurança em um único dispositivo permitem otimizar o uso do espaço e aumentar o conforto dos moradores.
Ademais, móveis inteligentes, equipados com sensores e mecanismos motorizados, possibilitam transformar um único item em múltiplas funções. Os exemplos incluem mesas que se expandem para virar bancadas de trabalho ou camas que se recolhem automaticamente, liberando espaço para outras atividades durante o dia.
Outra inovação promissora é o uso de materiais avançados que combinam leveza, resistência e versatilidade. Compósitos de alta durabilidade, como o MDF ultrafino e painéis com acabamento antimicrobiano, são algumas das opções que aliam estética e funcionalidade.
Além disso, o MDP Perffect, da Eucatex, é considerado uma solução que alia qualidade e inovação para atender as demandas dos imóveis ultracompactos, já que se destaca por sua leveza e resistência, ideal para criar móveis modernos e funcionais.
A superfície do produto, que conta com acabamento diferenciado, proporciona sofisticação ao design, enquanto sua durabilidade garante que os móveis mantenham sua estética e desempenho ao longo do tempo.
Nesse sentido, a impressão 3D também começa a ganhar espaço, uma vez que permite a criação de peças personalizadas com precisão milimétrica, reduzindo desperdícios e ampliando as possibilidades de design.
A consultora de marketing e inovação ressalta, também, que, no Brasil, um País tropical e solar, a decoração com detalhes é bem-vinda.
“Continua em alta a tendência dos ambientes biofílicos, desta forma as casas trazem para seus espaços elementos da natureza que reduzem o stress, a pressão arterial e ampliam a produtividade”, conta.
Para atender essas necessidades, a Eucatex lançou, também, na linha MDF BP, o acabamento Poro Supermatt, uma tecnologia que oferece uma experiência sensorial de madeira autêntica em relação a uma lâmina natural, com duas versões em cores e sete madeiras.
“As cores remetem a uma lâmina de madeira pintada. Somos exclusivos nas Américas com essa inovação em acabamentos para BP. O consumidor tem a sensação de um móvel autêntico e que torna a morada muito mais natural”, finaliza Krause.