Como as marcas podem criar engajamento com consumidores superestimulados, expostos à poluição de dados e ao choque com o as transformações do mundo? Conheça os perfis de consumo do futuro.
Após anos de rápida aceleração industrial, tecnológica e social, a WGSN Insight acredita que o ano de 2024 irá inaugurar uma era de realinhamento – para nós mesmos, nossos locais de trabalho, nossos lares e o planeta.
Pensando nisso, a empresa de pesquisa que é referência no levantamento de tendências de comportamento e consumo, apontou os novos sentimentos e perfis-chaves dos consumidores. Delineando, assim, pontos de ação que as marcas precisam adotar para conquistar engajamento e aumentar sua parcela de participação no mercado.
Chegamos ao último perfil de consumo delineado pela WGSN Insight para 2024
Depois de falarmos sobre os “reguladores”, perfil formado majoritariamente por consumidores da geração X, nascidos entre as décadas de 60 e 80, que querem estabilidade e tendem a gastar mais tempo e dinheiro decorando e mobiliando suas casas — leia aqui; passamos, então, para os “conectores”, estes, um pouco mais jovens, nascidos entre os anos 80 e 2010, que estão gastando menos e buscam por alternativas mais sustentáveis e criativas para morar, trabalhar e consumir, enquanto vivem grandes intersecções econômicas — saiba mais.
Já na semana passada o assunto foram os “criadores de memórias” — clique para ler —, consumidores apegados ao passado como uma válvula de escape à realidade, mas que ao mesmo tempo querem viver experiências únicas e afetivas no presente, incluindo na jornada de compra.
Hoje, finalmente falamos sobre os “novos sensorialistas”. Um perfil de consumidores otimistas e conectados, que devem chegar ainda mais empoderados em 2024.
Os novos sensorialistas
Não se engane, porém. Esses otimistas da tecnologia não estão vivendo a vida atrás de um headset e das telas de computador. Muito pelo contrário.
Enquanto alguns grupos de consumidores estão adotando uma abordagem cautelosa em relação ao “Everything Net”, onde as realidades físicas e digitais estão interconectadas, “os novos sensorialistas estão migrando para ela mais rápido do que a timeline do TikTok”. Sim, é assim, de forma bem humorada e objetiva que a WGSN demonstra o potencial deste grupo.
Estamos falando de consumidores híbridos por excelência. Eles pagarão com criptomoeda enquanto jantam pessoalmente. Desbloquearão “meta awards” para serem usadas em produtos da vida real. Investirão em obras de arte da NFT para serem exibidas em suas casas. E, claro, eles comprarão ou, pelo menos, pesquisarão no metaverso. Enfim, eles não têm medo da tecnologia e se mostram esperançosos com o futuro, tanto na forma de comprar como de pagar e o que irão consumir.
Perfis de consumo do futuro
À medida que a sociedade avança no metaverso, bem como que as criptomoedas se tornam mais amplamente aceitas e as pessoas passam a adotar o conceito de “twin digital”, ou seja, gêmeo digital — uma versão digital de um produto real de uma empresa —, haverá uma demanda crescente pelo a Internet ainda pode oferecer, gerando muitas novas oportunidades de negócios com foco nos novos sensorialistas.
De fato, em um mundo em constante mudança, nunca foi tão crucial que as marcas acompanhem e se alinhem às necessidades e desejos do consumidor. O Consumidor do futuro 2024 destaca as ações necessárias hoje para garantir que as marcas criem os produtos que irão priorizar nos próximos meses e anos.
Dessa forma, além de entendermos como esses consumidores do futuro irão se sentir e agir, é preciso que as marcas também aprendam e definam maneiras de se concentrar em mudanças contínuas e identificar oportunidades para engajar os consumidores. Isso, por meio de uma compreensão profunda de comportamento e estilo de vida, do mercado e das mudanças socioculturais globais que irão impactar diversas indústrias, inclusive (e bastante intensamente) à moveleira.
“O consumidor de hoje é diferente dos consumidores de ontem e de amanhã. Em um mundo onde a transformação é a única constante, equilibrar as necessidades de hoje com as exigências do amanhã é algo fundamental para qualquer marca interessada em continuar existindo no futuro”, finaliza Carla Buzasi, presidente e CEO da WGSN.